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Meu Pediatra meu Inimigo

Atualizado: 14 de mai. de 2024


Gostaria que esse post servisse como reflexão à todas as mamães que, em algum momento, já precisaram ouvir do pediatra algo que não queriam ouvir. As reclamações mais comuns que tenho visto das mamães são as seguintes:

"Por que meu filho precisa dormir de barriga pra cima? E se ele engasgar?"


"O médico disse que só posso dar água para o bebê depois dos 6 meses, que frescura! Não vou deixar meu filho com sede!"


"Pediatra é tudo cheio de frescura, agora não pode dar mel antes dos 2 anos. Minha mãe me dava e eu não morri."


Entre outras reclamações. Mamães entendam, o pediatra estudou anos e anos para ser o médico do seu filho e se ele lhe dá certas orientações é para o bem do seu pequeno. Existem sim exceções em que o médico está desatualizado e, nesse caso, o ideal é que (caso seja possível) a mamãe busque outro profissional. Vamos desmistificar alguns clássicos agora, juntas? Em primeiro lugar a OMS recomenda que o bebê durma sim de BARRIGA PARA CIMA justamente para que, caso aja refluxo, o reflexo do seu bebê seja ativado e ele seja capaz de se desengasgar. Mamães, quando o bebê dorme de lado ele acaba respirando um pouco do próprio gás carbônico (aquele que ele solta quando expira) e isso deixa o bebê mais "molinho" e menos capaz de ativar seus reflexos em caso de refluxo. Em segundo lugar, o leite materno sempre será a primeira opção para bebês menores de 6 meses. Mamães, o leite tem duas etapas (vamos chamar assim, etapas, tudo bem?) a primeira delas é o leite aquoso, composto principalmente por água e é esse leite que vai matar a sede do seu pequeno.

Ah, o quão polêmica é essa primeira etapa do leite, sempre que os leigos observam o leite sair dos seios de uma mãe e se deparam com ele logo dizem que seu leite é fraco e que o bebê precisa de qualquer outra coisa que afaste a mãe da sua verdadeira natureza: a de amamentar sua cria. A segunda etapa é o leite mais consistente. rico em gordura e outros nutrientes, é ele que vai alimentar o seu bebê.


É claro que, apesar de eu ter dividido isso em etapas para simplificar, não é uma transição mágica: isso ocorre gradualmente a medida que o bebê vai mamando o leite vai engrossando. Portanto escute seu pediatra, as únicas exceções para dar água a um bebê com menos de 6 meses é se ele consome leite artificial e, mesmo nesses casos, somente sob recomendação médica.


Agora sim, em terceiro lugar, sobre o mel. O que dizer? Senhorita, você já pegou uma colher de mel pura e, logo em seguida, tentou engolir? É bem consistente e desce com certa dificuldade. É capaz de engasgar e sufocar até mesmo um adulto, imagine um bebê?


E não, não me venha com essa história de diluir o mel no chá. Você precisa entender que o corpo do seu bebê está em formação, ele é uma versão em miniatura do seu, isso incluí os órgãos e todos os sistemas, tal que uma colherada de mel pode sobrecarregar o corpo do pequeno pois ele não tem capacidade de digerir tanto açúcar.


Faço aqui um apelo mamães, não sigam pelo caminho do "Dei e não morreu", nós somos mães, estamos criando bebês, estamos lidando com nossos pacotinhos de amor e não com possíveis sobreviventes. Não conte com a sorte, não trate o pediatra como seu inimigo. Beijinhos e até o próximo post.


 
 
 

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