Exterogestação

A gestação que dura 12 meses.

Imagem retirada da internet

Sim, você não leu errado. De acordo com essa teoria nós seres humanos temos 9 meses de vida intra-uterina, ou seja, dentro do útero e 4 meses de adaptação para a vida fora do útero.

Há várias explicações sobre o por que disso e terei grande prazer em aprofundar-nos mais nesse tópico futuramente, hoje vamos entender o que isso significa na prática.

Veja da seguinte forma: dentro do útero materno, o bebê tem tudo o que precisa, a temperatura do corpo materno é um calor reconfortante, as paredes do útero o fazem sentir-se abraçado, há sons constantes e relaxantes como o pulsar da placenta que lembra ondas do mar (shhhhh, shhhhh, shhhhh), a bolsa amniótica que, além de proteger o bebê, permite que ele movimente-se deliciosamente pelo ventre materno. O bebê não sabe o que é estar sujo, não sabe como é sentir fome, não conhece o frio... Todas essas coisas mudam abruptamente após o parto.

Imagine estar imersa em um banheira quentinha com uma música relaxante ao fundo, baixa iluminação, completamente relaxada/confortável e, então, sem aviso nenhum, mãos gigantes lhe tiram de dentro dessa banheira (parto cesáreo) ou você é empurrado para fora (parto normal). Seja como for a forma com que saístes é meio desconfortável ser interrompido abruptamente num momento tão bom, certo?

Agora imagine para seu bebê, que não conhece nada além da vida dentro do útero. Imagine o estranhamento? De uma hora para outra sentir frio, usar roupas, não sentir mais que está sendo abraçado o tempo todo, estar longe das batidas do coração materno?

Sabem... Quando minha filha nasceu eu chorei por duas semanas imaginando que deveria ser mesmo bem difícil sair de paraíso quentinho para um mundo gelado e ainda precisar sentir cólicas, fome, desconforto... Quantas vezes choramos juntas? Dezenas.

A partir da consciência desses fatos pude entender que esse período de 4 meses, de exterogestação como estamos chamando, é um período importante que deve ser respeitado para que seu bebê possa fazer uma boa transição.

E aí humanos, gostaram do post? Espero que sim. Não deixem de curtir e compartilhar, adoraria ler alguns comentários também para saber o que estão pensando. Um abraço e até o próximo post.